Posso vender peças usadas dos veículos batidos da minha frota?
- giulia135
- 30 de set.
- 3 min de leitura
A resposta curta e direta é: não.
Como um esforço para combater o roubo e furto de veículos e posterior venda das peças no mercado paralelo, a Lei do Desmanche de 2014 determinou que apenas desmontes, com CNAE específico de empresa de venda de peças usadas, podem vender peças usadas.
Não é incomum que, em busca de reduzir as perdas com veículos sinistrados, empresas de forma inadvertida vendam as peças desses veículos sem saber que estão cometendo um ato ilegal.
No entanto, existem formas legais e organizadas de rentabilizar uma veículo sinistrado, seja batido, quebrado ou queimado. Uma dessas formas é através de plataformas específicas, como por exemplo a Octa, que contam com uma base homologada de compradores e garantem um serviço específico, cuidando de toda a documentação e processos legais necessários para uma venda segura e rentável do veículo.
Quanto vale um veículo sinistrado?
Isso depende muito da condição do veículo. Geralmente quando falamos de um veículo em final de vida, aquele com grande monta ou muito danificado que não vale a pena reformar, esse veículo vai ser precificado conforme as peças ainda disponíveis e não danificadas, além da localização do veículo também.
O Brasil é um país de dimensões continentais e o frete pode ser um fator de grande impacto no preço, por isso uma estratégia de venda por lote pode ser mais rentável em alguns casos.
Como regra geral, motor e transmissão são os ativos de maior valor. Então, veículos que não possuem esses dois itens em boas condições, tendem a ter valores reduzidos.
Além disso, peças de colisão (para-choques), lataria (capô, portas, tampo do porta-malas), bombas, rodas e itens eletrônicos (módulos), são outros itens com valor considerado.
Usando uma regra de bolso:
Para reciclagem de materiais: até 5% da Fipe
Para desmontagem sem motor e transmissão: 5% a 12% da Fipe
Para desmontagem com motor e transmissão: 12% a 25% da Fipe
Para reforma: 20% a 50% da Fipe
Para veículos médios e pesados com grande aderência ao mercado, esses valores podem ser até 50% maiores. Lembrando que esses valores seguem as melhores práticas de mercado para vendas rápidas no mercado B2B.
Outros fatores importantes são a idade e também o perfil do veículo. Geralmente, veículos pesados tendem a ter uma precificação relativa à Fipe maior do que veículos leves, por exemplo.
Custos ocultos que podem diminuir a rentabilidade:
Além do preço, a velocidade de venda tem também um impacto relevante na rentabilidade por dois principais motivos:
A cada dia que passa, o veículo parado desvaloriza mais, tanto pelo tempo em si como pela depreciação acelerada que um veículo parado a céu aberto sofre.
Custo de capital - ou custo do dinheiro no tempo. Uma venda rápida, coloca o dinheiro rápido no caixa da empresa e esse dinheiro pode ser aplicado ou investido na operação. Em um país com taxas elevadas como o Brasil, isso se torna ainda mais relevante.
Estimamos que a cada mês que o veículo fica parado, de 3% a 5% do valor dele é perdido em forma de desvalorização e custo de capital. Por isso, ter a precificação feita por uma empresa especializada ajuda na rentabilidade, pois maximiza as chances de vender o veículo rápido no preço certo.
Outro fator muito importante, é não cair em armadilhas buscando uma maior rentabilidade, pois isso gera problemas no futuro que vão gerar despesas e comer toda a rentabilidade anteriormente gerada.
Um exemplo disso são veículos média monta, que são vendidos para reforma por um valor mais alto do que pra desmontagem, mas que mesmo com a reforma não são aprovados em processos de transferência e viram um passivo para o vendedor.
Portanto, quando tiver um veículo salvado, sinistrado, sem liquidez comercial ou em qualquer condição adversa, procure uma empresa especializada como a Octa, que vai te ajudar a rentabilizar esse ativo da forma mais correta, ágil e segura possível.
Quer entender mais? Mande mensagem pra gente que o time Octa te ajuda!





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